O início do inverno e as temperaturas mais amenas tornam mais propícias as síndromes gripais, como a influenza. Por isso, é importante estar atento aos sintomas e conhecer as variações para preveni-las.
Influenza A, B e C: conheça as diferenças de cada uma
Os vírus influenza A e B são responsáveis por epidemias sazonais, sendo o vírus influenza A responsável pelas grandes pandemias.
Tipo A
Causa: Vírus Influenza tipo A.
Hospedeiros: Humanos e diversos animais (aves, porcos, etc.).
Subtipos: Classificados pelas proteínas H (hemaglutinina) e N (neuraminidase). Ex: H1N1, H3N2.
Mutação: Alta capacidade de mutação e recombinação; por isso, causa pandemias.
Gravidade: Geralmente provoca casos mais graves e surtos amplos.
Sintomas: Febre alta, dores no corpo, tosse seca, fadiga intensa, dor de garganta, calafrios.
Tipo B
Causa: Vírus Influenza tipo B.
Hospedeiros: Apenas humanos (e, raramente, focas).
Subtipos: Não possui subtipos como o tipo A, mas é dividido em duas linhagens principais:
- B/Yamagata
- B/Victoria
Mutação: Menos propenso a mutações drásticas.
Gravidade: Pode causar quadros moderados a graves, especialmente em crianças e idosos, mas não causa pandemias.
Sintomas: Muito semelhantes aos do tipo A, porém geralmente menos intensos.
Tipo C
Causa: Vírus Influenza tipo C.
Hospedeiros: Humanos e porcos.
Subtipos: Não existem subtipos significativos.
Mutação: Muito estável ao longo do tempo.
Gravidade: Causa infecções leves ou assintomáticas. Não está relacionado a epidemias.
Sintomas: Leves, semelhantes a um resfriado comum. Raramente requer atenção médica.
Por que a gripe ainda é um problema sério?
Apesar de parecer uma doença comum, a gripe não deve ser subestimada. Causada pelo vírus influenza, ela pode provocar complicações graves, especialmente em crianças pequenas, idosos, gestantes e pessoas com doenças crônicas. Todos os anos, a gripe é responsável por milhares de hospitalizações e mortes em todo o mundo.
A vacina contra a gripe salva vidas
Benefícios da vacinação:
- Reduz o risco de contrair a gripe.
- Diminui a gravidade dos sintomas caso você fique doente.
- Reduz a transmissão do vírus para pessoas vulneráveis.
- Ajuda a evitar complicações como pneumonia, otite e internações.
Além da vacinação, há outras medidas eficazes de prevenção que ajudam a reduzir o risco de contágio e disseminação do vírus influenza.
1. Higiene frequente das mãos
- Lave as mãos com água e sabão.
- Quando não houver água e sabão, use álcool em gel 70%.
- A higiene das mãos reduz o risco de levar o vírus da mão à boca, olhos e nariz.
2. Evitar contato com pessoas gripadas
- Evite abraços, beijos e apertos de mão em épocas de surtos.
- Se estiver doente, fique em casa e evite contato com outras pessoas para não transmitir o vírus.
3. Etiqueta respiratória
- Cubra o nariz e a boca com o antebraço ou lenço descartável ao tossir ou espirrar.
- Nunca use as mãos, pois isso facilita a transmissão ao tocar objetos e superfícies.
4. Limpeza de superfícies e objetos
- O vírus da gripe pode sobreviver por horas em superfícies.
- Desinfecte objetos e ambientes de uso comum, como maçanetas, celulares, mesas e corrimãos.
5. Ambientes ventilados
- Evite locais fechados e com aglomerações.
- Mantenha janelas abertas para circulação de ar, especialmente em ambientes de trabalho, escolas e transporte público.
6. Fortalecimento do sistema imunológico
Ter um sistema imunológico forte ajuda o corpo a combater infecções.
- Durma bem.
- Mantenha uma alimentação equilibrada, rica em frutas, legumes e vitaminas (principalmente A, C, D e zinco).
- Beba bastante água.
- Pratique atividades físicas regularmente.
Se você apresentar sintomas de gripe, conte com o Laboratório Cevallos para realizar os testes!
Mais que análises clínicas, nós cuidamos de você.