Estamos no Agosto Dourado – Mês da conscientização sobre a importância do aleitamento materno.E, quando o assunto é amamentação, existem vários mitos que precisam ser esclarecidos, tanto para futuras mamães, como para as que já estão vivendo essa experiência, alimentando seus filhos.
Um dos principais mitos é a ideia de que o colostro, leite liberado pelo corpo nas primeiras 72 horas após o parto, não possui nutrientes que beneficiam o recém-nascido. Muito pelo contrário! O colostro é ouro líquido – e não apenas por ser amarelo.
O colostro tem baixo teor de gordura, é fácil de digerir e repleto de componentes que iniciam o desenvolvimento do bebê da melhor forma possível, além de ter um papel fundamental no desenvolvimento de seu sistema imunológico. Sua composição também é diferente, porque é produzido conforme as necessidades específicas do recém-nascido.
Cada segundo conta
Se você acha que 72 horas não têm tanto impacto na saúde do bebê, enganou-se novamente. O período em torno dos primeiros três dias é fundamental para estabelecer a amamentação. Confira os nutrientes presentes no colostro e sua importância para o desenvolvimento do neném:
Previne a cegueira
Os carotenoides e a vitamina A dão ao colostro sua cor amarelada típica. A vitamina A é importante para a visão do bebê (sua deficiência é a principal causa de cegueira em todo o mundo).
Reforça o coração e os ossos
O leite amarelado do pós-parto também é rico em minerais como o magnésio – que ajuda no funcionamento do coração e reforça os ossos do bebê – , o cobre e o zinco. Este último ajuda no desenvolvimento do cérebro; por isso, há quase quatro vezes mais zinco no colostro do que no leite maduro.
A transição do colostro para o leite maduro
Após dois a quatro dias, seu leite materno deve “descer”. Você vai notar os seios mais firmes e cheios e, no lugar do colostro, eles vão produzir leite de transição, que é mais branco e cremoso. Apesar de o colostro ser essencial, o leite maduro também possui vários nutrientes e é indispensável para o crescimento do bebê.
Ele protege contra diarreias, infecções respiratórias e alergias. Diminui o risco de hipertensão, colesterol alto e diabetes, além de reduzir a chance de desenvolver obesidade.
Cevallos Análises Clínicas